Sinceramente, não tem como você assistir Tropa de Elite 2 e não sentir orgulho do filme. José Padilha conseguiu realizar um ótimo trabalho que não fica devendo para nenhum grande filme de ação americano. Como prometido, esta continuação mantêm também o tom crítico, só que desta vez os alvos são os políticos; poderosos que usam, abusam e criam um sistema que para obter cada vez mais o poder.
O filme mistura fatos reais na trama para dar mais dramaticiade e realidade a sua história. O Capitão Nascimento (Wagner Moura) se torna subsecretário de segurança no Rio de Janeiro após uma rebelião em Bangu 1. Ele saí das ruas, porém com o seu novo cargo ele consegue transformar o Bope numa “máquina de guerra”, agora a equipe tem muito mais oficiais e possue até um helicoptero na guerra contra o tráfico. Em pouco tempo o Bope limpa várias favelas e realiza um bem para a sociedade.
Com os morros enfraquecidos, as Mílicias formadas por policias começam a tomar conta das favelas, sem Nascimento perceber o sistema se reiventa e o poder muda de mãos, não demora para que políticos corruptos, inclusive o governador, se envolvam com as lideranças das milícias. Sem esquecer da dura realidade de quem atira também morre, o filme mostrará a batalha do heroí Nascimento contra os bandidos e o sistema.
Violento sim, apelativo não. Tropa de Elite 2 mostra a realidade, enquanto o filme nos bombardea com uma tremenda dose de palavrões e sangue, ele também mostra a verdade, mostra que o sistema sempre dá um jeito de se aproveitar de inocentes e pessoas justas. Só que na ficção existe um caveira chamado Nascimento para lidar com os bandidos, sejam eles traficantes de merda ou políticos filhos da puta.
O sistema é f*$#@....
ResponderExcluirAdorei o filme tb!
Bjo