Se você fosse fazer um filme de terror que tiraria sarro de si mesmo e de todos os filmes de terror, qual seria o cenário ideal para tal proeza? O diretor pastelão, Rolfe Kanefsky escolheu “A casa no lago”. As casas de lago já foram usadas muitas vezes como cenários de filmes de terror. Afastadas e misteriosas, elas presenciaram inúmeros assassinatos cometidos por lunáticos, monstros ou qualquer ser que tenha o único e exclusivo objetivo de matar pessoas inocentes.
Em There’s Nothing Out There, um grupo de adolescentes viajam nas suas férias de verão para a tal casa de lago, bem longe de qualquer outra espécie de vida humana. No meio do caminho eles percebem um carro que foi estranhamente atacado por algum animal. Este pequeno acontecimento serve para deixar Mike em total crise de nervos. Ele é um viciado em filmes de terror que acredita que todos eles serão as próximas vítimas de algum monstro.
Com o passar da noite, os casais só pensam em transar e se divertir. Mike continua com as suas teorias loucas até que todos se enchem dele e o trancam no porão. Aí que o nosso monstro começa a atacar. Ele se revela ser um alienígena que pretende procriar com as mulheres e se alimentar dos homens. Lógico que o paranóico dos filmes de terror será a única salvação de todos.
Bom, essas últimas frases finalmente mostraram o quanto este filme preza pelo ridículo e que o seu intuito é unicamente de divertir. O próprio filme tira sarro dele mesmo quando usa os microfones das filmagens como meio de escapar do alienígena. Este é um dos grandes momentos que identificam o filme como uma comédia dilacerada, feito para vermos mulheres peladas, mortes nojentas e mais mulheres peladas.
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