Gosto muito de descobrir filmes bons que não fizeram muito sucesso, fico com a impressão de que certas histórias atingem quem deve atingir, proporcionando ótimas e exclusivas experiências de aprendizado e divertimento.
O filme se passa em 1969 e conta a história do estudante Alan Parker. No dia do seu aniversário, ele acha que a sua namorada vai deixá-lo e tenta cometer suicídio, mas acaba sendo salvo pelos seus amigos que planejavam uma festa surpresa. Ainda se recuperando no hospital, ele recebe a notícia que a sua mãe também está internada após um ataque cardíaco.
Alan resolve partir imediatamente para a sua cidade natal e reencontrar a sua mãe. Ele parte pedindo carona e durante a viagem ele encontra tipos muito estranhos, que farão ele relembrar o seu passado e pensar no futuro, sempre confrontando com a morte.
No final do filme temos um monólogo muito interessante e verdadeiro. Em certo momento o narrados diz “ninguém vive para sempre, mas todos brilhamos”. Esse tipo de reflexão é comovente, mesmo com toda a desigualdade no mundo e com a falta de amor todos temos um papel a desempenhar neste louco planeta, mesmo que muitas vezes demoremos a entender o significado de nossas ações e o que elas representam para outras pessoas. Lutar contra o destino da morte não é importante e sim viver a vida, afinal, todos montaremos na bala.
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