Esta aí um bom exemplo de remake desnecessário feito somente para ser mais um caça níqueis. O grande barato do original era a trama que o nosso querido austríaco, Arnold Schwarzenegger, ia descobrindo através de muitos tiros e mortes. Mutantes, jogos de espionagem e um mistério sobre Marte eram elementos mais do que suficientes para ajudar o filme original a se tornar um clássico do começo dos anos 90 e, suficientes argumentos para me convencer a dar uma chance a esta refilmagem...como fui ingênuo.
Esta nova versão se passa somente no nosso planeta. Após
algumas guerras o mundo é dividido em duas partes, Federação e Colônia,
separados por um imenso elevador que atravessa o centro da terra para unir os
dois lugares. Ambos territórios estão super-povoados e a resistência tenta
melhorar a vida dos mais humildes.
Douglas Quaid (Colin Farrell) é um operário atormentado por
estranhos pesadelos que vive com sua mulher Lori (Kate Beckinsale) num
minúsculo apartamento. Cansado dos sonhos e achando que falta algo em sua vida,
Quaid procura a Rekall, uma companhia que implanta memórias artificiais.
O processo acaba revelando que Douglas já tinha algum
implante em sua memória e imediatamente uma equipe de policiais tenta
capturá-lo. Inesperadamente, o mero operário acaba em segundos com os policiais
e sua própria mulher se volta contra ele para eliminá-lo. Aos poucos Douglas
começa a juntar as peças e algumas pistas que ele próprio deixou. Em seu
auxílio aparece Melina (Jessica Biel) uma integrante da resistência que diz que
ele é vital para o rumo dos acontecimentos que virão.
Finalizo, que de igual, os filmes tem somente os nomes dos personagens, a trama de espionagem com implantes de memória e a prostituta de três peitos. As cenas de ações são muito bem feitas e as perseguições são de tirar o fôlego, esta parte técnica talvez seja o único ponto forte do filme.
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